O empresário Vinicius Gritzbach foi executado em um tiroteio no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos nesta sexta-feira (08). Segundo informações preliminares, quatro pessoas teriam sido baleadas. A identidade da vítima foi confirmada pelas autoridades de segurança de São Paulo.
Esse ataque foi uma execução após o empresário delatar um grande esquema do crime organizado. Ele estava embarcando para uma viagem internacional.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.
Gritzbach era jurado de morte pelo PCC. Ele foi vítima de um atentado, na noite de Natal do ano passado, quando passava a data com a família.
O empresário Vinicius Gritzbach delatou detalhes sobre a lavagem de dinheiro da organização criminosa, investigada pelo MPSP, que inclui os traficantes mortos Anselmo Cara Preta, Claudio Djoango e Rafael Maeda, o japa. Além de supostos empresários que, de acordo com a delação, participaram do sequestro de Vinícius: Danilo Lima, o tripa, e Robinson Granger, o Moly.