O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) investiga um possível caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como “doença da vaca louca”, em Minas Gerais. A suspeita envolve um animal que teria manifestado sintomas compatíveis com a doença em uma fazenda no estado, embora as autoridades enfatizem que o caso pode ser do tipo “atípico”, uma forma espontânea e rara da EEB que ocorre sem fonte infecciosa externa.
Segundo o MAPA, a investigação segue rigorosos protocolos de segurança estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Nesses casos atípicos, a doença surge esporadicamente em animais mais velhos e não oferece risco de contágio entre animais ou humanos. No entanto, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais está colaborando para monitorar o caso, assim como o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs Minas) e a Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, para garantir a segurança da cadeia produtiva.
O governador Romeu Zema e outras autoridades acompanham o caso de perto, dada a importância das exportações de carne bovina para o Brasil, que representa um dos principais fornecedores globais do produto. Se confirmado como um caso de EEB atípica, as autoridades poderão tomar medidas para assegurar a transparência e manter as exportações sem interrupções.
Essa investigação ocorre em meio à recente retomada das exportações de carne bovina para a China, que possui requisitos rígidos quanto à segurança sanitária dos produtos importados.