Crise na Saúde de Goiânia: MP-GO Cobra Soluções Urgentes
A crise na saúde pública de Goiânia continua a afetar gravemente a população. A falta de medicamentos e profissionais em unidades de saúde tem dificultado atendimentos e gerado preocupação entre usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Diante da situação, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) exigiu providências imediatas da Prefeitura.
Em ofício enviado ao prefeito Rogério Cruz e à secretária municipal de saúde, Cynara Mathias Costa, o MP destacou a necessidade de garantir assistência integral e digna à população. O documento também reforça a urgência na reposição de medicamentos essenciais.
A situação chegou ao ponto crítico com a falta de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), atribuída como fator para a morte de ao menos cinco pacientes. Além disso, falhas no SAMU, paralisações em maternidades e problemas na aquisição de insumos contribuem para agravar o cenário.
Em meio à crise, o então secretário municipal de saúde, Wilson Pollara, foi preso em operação do MP-GO. Ele é investigado por suspeita de irregularidades em contratos administrativos e associação criminosa. A operação também levou à prisão de outros dois gestores da secretaria.
Em nota, a Prefeitura de Goiânia anunciou medidas emergenciais para enfrentar a falta de medicamentos. Estão em andamento dois processos de compras: um imediato, válido por 30 dias, para atender unidades de urgência e emergência, e outro mais amplo, com validade de 90 dias, para suprir as necessidades gerais da rede de saúde.
Apesar das promessas, o prazo para entrega de medicamentos da segunda compra pode chegar a 30 dias, o que gera apreensão sobre o impacto na assistência à saúde.
A população e autoridades aguardam ações concretas para superar o colapso e garantir atendimento digno e eficiente.