Os corredores exclusivos de ônibus em Goiânia foram liberados para motociclistas a partir das 7h desta segunda-feira (6). A medida contempla importantes vias da capital, como as avenidas T-63, T-7, T-9, 85, Universitária/Rua 10 e Assis Chateaubriand. Contudo, corredores como o Eixo Anhanguera e o BRT ficaram fora da liberação.
De acordo com a Prefeitura, a decisão visa melhorar a mobilidade urbana e será avaliada periodicamente para verificar sua eficácia. Para garantir a segurança de motoristas e motociclistas, foram estabelecidas regras específicas. É proibido o embarque e desembarque de passageiros por motociclistas nos corredores de ônibus, assim como ultrapassagens em faixas contínuas ou pela direita. O compartilhamento das faixas será permitido apenas no lado direito e em trechos com faixas seccionadas ou cruzamentos.
Apesar da novidade, a medida tem sido alvo de críticas. O presidente do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindcoletivo), Carlos Alberto Luiz dos Santos, classificou a liberação como um “péssimo negócio” e uma “receita fadada ao fracasso”. Segundo ele, os corredores já enfrentam problemas de desrespeito às regras, além do risco representado pelos pontos cegos dos ônibus.
A liberação busca atender a uma demanda de motociclistas e motoristas de transporte individual, mas a preocupação com a segurança será monitorada de perto. A Prefeitura reforçou que qualquer desrespeito às normas poderá resultar em sanções.
Com a cidade enfrentando um trânsito cada vez mais desafiador, a iniciativa promete ser um teste para a convivência entre motociclistas, motoristas de ônibus e demais usuários das vias públicas.
