O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (SD), deixou a audiência de prestação de contas na Câmara Municipal logo após apresentar os dados financeiros de sua gestão. A justificativa para sua saída foi uma convocação urgente de sua equipe de transição, incluindo a promotora de Justiça Marlene, o secretário de Saúde Pedro, o interventor Márcio e integrantes da Procuradoria-Geral do Município (PGM), para tratar de questões administrativas junto ao prefeito eleito, Sandro Mabel (UB).
A atitude gerou indignação entre os vereadores presentes, que consideraram a saída desrespeitosa. Apesar disso, o presidente da Comissão Mista, vereador Cabo Senna (PRD), destacou que, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, a presença do prefeito não é obrigatória, uma vez que o titular da Secretaria de Finanças pode representar o Executivo. Ainda assim, Senna sugeriu que a legislação seja revisada para garantir maior comprometimento dos gestores com a prestação de contas em futuras sessões.
Mesmo com a ausência do prefeito, o secretário de Finanças, Cleyton da Silva Menezes, permaneceu na audiência junto com sua equipe técnica, reforçando o compromisso da pasta com o cumprimento das obrigações legais. O episódio reabre o debate sobre a necessidade de aprimorar a legislação para evitar a repetição de situações semelhantes.